domingo, 2 de outubro de 2011

Ubatuba realiza campanha para teste de Aids novamente neste mês

Na última campanha, em setembro, foram realizados 165 testes
O Programa DST/AIDS em Ubatuba realizará a "Campanha Teste de Aids – Faça Sim", no próximo dia 7 de outubro, das 9h às 15h, no Calçadão da Avenida Maria Alves.

Profissionais da Secretaria de Saúde realizarão o teste rápido para HIV, além de ações educativo-preventivas como forma de orientar e informar a população em geral quanto à prática do sexo seguro através da distribuição de panfletos e preservativos.

O teste rápido para HIV é um exame simples, rápido e gratuito. O resultado sai em 15 minutos e não é necessário estar em jejum. Os interessados precisam apenas levar um documento com foto.

Na última campanha, realizada no mês passado, foram realizados 165 testes, com apenas um resultado positivo. Segundo os profissionais do Ambulatório de Infectologia, foi constatado um aumento da procura pela população acima dos 50 anos e houve paridade entre homens e mulheres na realização dos testes.

O teste rápido para HIV já vem sendo realizado no município desde janeiro de 2011. A faixa etária de maior procura pelo teste está entre 20 e 34 anos, seguido pela faixa etária de 35 a 49 anos. Este exame também é realizado diariamente no Ambulatório de Infectologia, que fica na Rua Antonio Silva Balio, 44, no bairro Silop.

Timão para o Vasco no Rio de Janeiro e segue vice-líder do Brasileirão

Por pouco o Corinthians não derrubou o Vasco em São Januário. Melhor, sobretudo no segundo tempo, o time paulista perdeu boas oportunidades e ficou nos 2 a 2 com o Gigante da Colina

O Timão começou melhor. No entanto, parou na marcação.
Não demorou, o Vasco equilibrou e passou a levar perigo. Primeiro na cabeçada de Elton aos sete minutos. Três minutos depois, porém, o time paulista respondeu em cabeça da de Danilo, que acertou em cheio a trave direita.

Com poucas alternativas por causa da forte marcação dos dois lados, o primeiro gol saiu de jogada de bola parada. Aos 15, Dedé escorou de cabeça a cobrança de escateio e inaugurou o placar para os cariocas. O goleiro Júlio César falhou no lance: a bola passou entre ele e o travessão. 

A resposta corintiana foi quse imediata. Aos 20, Ralf armou contragolpe e ligou Danilo pela direita. O meia avançou e cruzou rasteiro para Alex empatar (1 a 1).

O gol desestabilizou o Vasco, que não conseguiu mais criar. Novamente melhor, o Timão reclamou de duas penalidades, uma de Dedé em Alex e outra em um toque de mão de Fagner. Nas duas ocasiões o árbitro Sandro Meira Ricci mandou seguir. Só que aos 46, a zaga corintiana cochilou e permitiu o segundo. André Luís ganhou jogada no meio e lançou Fagner que dispatou pela direita e tocou por cima de Júlio César: 2 a 1.

Nos primeiros minutos da etapa complementar a partida ficou monótona. Com a vantagem no placar, o Vasco procurou ditar ritmo lento ao jogo, com a clara intenção de atrair mais o Corinthians e explorar as chances dos contragolpes. 

A estratégia não deu certo, porque o Timão fechou os espaços, passou a ter a posse de bola e com toques rápidos passou a levar perigo. O primeiro alerta foi dado aos 20. Após cobrança de falta de Alex, Paulinho chegou atrasado na bola, que cruzou a área e saiu. Aos 26 não houve perdão. William cruzou da direita e Danilo testou para as redes (2 a 2) . 

Com o gol, o Corinthians se empolgou e foi para cima. Insistiu com Willian pela direita e quase sai de campo com a vitória. Em duas ocasiões, o atacante levou vantagem sobre Márcio Careca e jogou na área. Na melhor delas, aos 31, Danilo cabeceou no canto esquerdo e Fernando Prass evitou o gol desviando a escanteio. O próprio Willian, em seguida desperdiçou outras duas boas chances. E foi só. 

Ônibus de torcida e time corintiano são apedrejados no Rio

O fato lamentável ficou por conta da torcida vascaína, que fez emboscada e apedrejou os ônibus dos corintianos na Rodovia Dutra, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Alguns deles tinham até marca de tiros. O ônibus da equipe paulista também foi apedrejado na chegada a São Januário, mas, segundo a assessoria do clube, nenhuma janela foi quebrada e ninguém se feriu.

As organizadas do Corinthians foram a São Januário com 16 ônibus. Por conta da confusão na Dutra, os veículos foram retidos pela Polícia Militar no caminho para o estádio e só seguiram viagem, com escolta, após o início da partida. A medida foi adotada para evitar novos confrontos. Os ônibus só chegaram ao estádio vascaíno quando a partida já estava com pouco mais de 20 minutos do segundo tempo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Vacina contra aids tem 90% de sucesso em testes

Apesar de os participantes estarem sem o HIV em seus organismos, o imunizante deixou 90% deles preparados para um possível contato. O próximo passo será testar em portadores
Apesar do sucesso, pesquisadores dizem que é preciso cautela (PATRÍCIA ARAÚJO, EM 25/04/2007) Apesar do sucesso, pesquisadores dizem que é preciso cautela (PATRÍCIA ARAÚJO, EM 25/04/2007)

Uma vacina contra a aids desenvolvida na Espanha obteve 90% de sucesso em testes iniciais aplicados em 30 voluntários de Madri e Barcelona. Apesar de os participantes estarem sem o HIV em seus organismos, o imunizante deixou 90% deles preparados para possível contato com o vírus transmissor. Essa mesma resistência durou pelo menos um ano em 85% dos voluntários. A ideia dos médicos do Hospital Clinic, de Barcelona, e do Gregorio Marañon, de Madri, foi “treinar” o corpo de pessoas sem a doença para que pudessem reconhecer o vírus HIV e células infectadas para atacá-los.

Agora, o próximo passo será testar a vacina como terapia para portadores do vírus, mas que ainda não desenvolveram a doença. Mesmo com o sucesso na primeira das três fases comuns dos testes em humanos, Felipe García, chefe da equipe que conduziu o estudo em Barcelona, afirmou ser preciso cautela. Para o médico, o número de voluntário ainda é pequeno para poder dizer se o imunizante vai mesmo garantir a defesa permanente do corpo contra o HIV.

A vacina é denominada de MVA-B e foi preparada a partir de vírus diferente do HIV. Ao ser enfraquecido, o micro-organismo serviu para produzir imunizante contra a varíola e agora é muito usado para a pesquisa em outras doenças. A letra B na classificação indica o tipo de HIV mais comum na Europa e que é combatido pela nova vacina espanhola.

Para preparar a vacina, os cientistas espanhóis colocaram quatro genes do HIV dentro do vírus enfraquecido da varíola. De acordo com os pesquisadores, a presença desses genes é insuficiente para desenvolver a doença em pessoas saudáveis. Pelo contrário, ela serve somente para deixar o corpo em alerta para o caso de o vírus de verdade entrar dentro do organismo do imunizado.

Os resultados foram divulgados nas publicações médicas Vaccine e Journal of Virology. O estudo foi autorizado pelo Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) espanhol, principal órgão voltado para a pesquisa científica, do governo do país. A substância já havia sido testada em 2008 em roedores e em macacos. (das agências de notícias)

Como

ENTENDA A NOTÍCIA

O conceito da vacina é ensinar o organismo a reagir à presença do vírus e eliminá-lo ou impedir sua proliferação. O objetivo seguinte será o teste em pacientes já infectados, mas que ainda não desenvolveram sintomas.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Após nova briga, panicats fazem as pazes

Pelo menos aparentemente, Nicole Bahls e Juliana Salimeni deixaram as rixas para trás e prometem se respeitar mais daqui em diante


Divulgação
Parece que no mundo dos famosos, da mesma forma com que se faz inimizades, se constroem amizades, ou, ao menos, conquista-se respeito mútuo. É o caso das panicats Nicole Bahls e Juliana Salimeni, que há meses vinham se digladiando via Twitter e agora decidiram hastear a bandeira branca.

Pelo menos por enquanto, o último capítulo belicoso entre as beldades  aconteceu na última segunda-feira (26). Na ocasião, Nicole usou a sua página para criticar, sem citar nomes, a sua colega. Ao tomar conhecimento das críticas, Juju rebateu: ''os problemas mentais da pessoa fazem isso''.

Surpreendentemente, no entanto, as duas acordaram nesta terça-feira (27) em clima de paz e amor. Sem citar onde, como e quando foi selado o pacto de trégua, as assistentes de palco informaram a que pé andará, a partir de agora, a relação.

''Adorei nossa conversa e a partir de hoje nasce uma nova amizade e respeito'', postou Nicole. A loura se exprimiu no mesmo tom. ''Chega de fofocas, intrigas e histórias que prejudicam a todos! O mundo já tem coisas ruins demais! Vamos ser felizes e viver em paz'', sentenciou.

Não vai faltar dólar no mercado de câmbio, diz Tombini

O Banco Central (BC) não vai permitir que segmentos do mercado de câmbio funcionem de maneira inadequada. De acordo com o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, se a autoridade monetária perceber falta de liquidez (recursos disponíveis) no mercado, irá atuar a exemplo do fez no mercado futuro de câmbio, na semana passada. “O Banco Central tem dito que, em relação ao mercado de câmbio, irá atuar sempre que identificar uma disfuncionalidade, ou seja, para prover condições adequadas de funcionamento desse mercado”.

No dia 22, com a alta do dólar, o BC retomou as operações de swap cambial, que equivalem à venda da moeda norte-americana no mercado futuro. A última vez que o BC lançou mão desse tipo de operação foi em 26 de junho de 2009.

Alexandre Tombini participou hoje (27) de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, hoje (27). Na audiência, reforçou que a política de câmbio flutuante no Brasil tem trazido benefícios para a economia e não vai ser mudada. “Não temos banda de câmbio. Seria uma loucura mexer com o nosso regime, que funciona bem. Houve aumento do dólar contra todas as moedas. Não foi diferente em relação ao real”.

Com relação à cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre derivativos, Tombini disse que não há divergências entre o BC e o Ministério da Fazenda. Este ano, quando a dólar estava em baixa, a medida foi adotada para evitar a ação de especuladores que apostavam na manutenção do cenário. “Creio que a medida sobre derivativos foi muito importante para que o Brasil chegasse nesse momento de maior volatilidade dos mercado internacionais com menos apostas contra o dólar no nosso mercado, o que tornariam as coisas mais difíceis nesse momento”.

Da Agência BrasilO Banco Central (BC) não vai permitir que segmentos do mercado de câmbio funcionem de maneira inadequada. De acordo com o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, se a autoridade monetária perceber falta de liquidez (recursos disponíveis) no mercado, irá atuar a exemplo do fez no mercado futuro de câmbio, na semana passada. “O Banco Central tem dito que, em relação ao mercado de câmbio, irá atuar sempre que identificar uma disfuncionalidade, ou seja, para prover condições adequadas de funcionamento desse mercado”.

No dia 22, com a alta do dólar, o BC retomou as operações de swap cambial, que equivalem à venda da moeda norte-americana no mercado futuro. A última vez que o BC lançou mão desse tipo de operação foi em 26 de junho de 2009.

Alexandre Tombini participou hoje (27) de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, hoje (27). Na audiência, reforçou que a política de câmbio flutuante no Brasil tem trazido benefícios para a economia e não vai ser mudada. “Não temos banda de câmbio. Seria uma loucura mexer com o nosso regime, que funciona bem. Houve aumento do dólar contra todas as moedas. Não foi diferente em relação ao real”.

Com relação à cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre derivativos, Tombini disse que não há divergências entre o BC e o Ministério da Fazenda. Este ano, quando a dólar estava em baixa, a medida foi adotada para evitar a ação de especuladores que apostavam na manutenção do cenário. “Creio que a medida sobre derivativos foi muito importante para que o Brasil chegasse nesse momento de maior volatilidade dos mercado internacionais com menos apostas contra o dólar no nosso mercado, o que tornariam as coisas mais difíceis nesse momento”.

Da Agência Brasil

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Alemanha analisa mudanças em plano para crise do euro

O ministro da Economia da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, levantou neste sábado a possibilidade de mudanças na maneira como a zona do euro está lidando com a crise de dívida da região, incluindo um fundo de resgate mais poderoso.
Foto: AP Photo/Manuel Balce Ceneta
Ministro ressaltou que há outras possibilidades além de recorrer ao BCE
Schaeuble afirmou que ele está aberto à ideia de aumentar o Instrumento de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês), de 440 bilhões de euros, mas isso não significa necessariamente que o Banco Central Europeu deverá fornecer capital adicional.
"Há outras possibilidades do que ir ao BCE", disse Schaeuble a jornalistas, durante reunião do Fundo Monetário Internacional.
A Alemanha tem se mostrado relutante em colocar mais de seu próprio dinheiro para reforçar o fundo de resgate da zona do euro. O ministro também comentou que a Alemanha vai aceitar uma aceleração na introdução de uma versão permanente do EFSF, chamada de Mecanismo de Estabilidade Europeia (ESM, na sigla em inglês), para antes do plano original de 2013.
"Se o ESM puder ser implementado antes, não vamos nos opor", disse o ministro alemão.
Sobre a participação de bancos privados em um segundo pacote de resgate para a Grécia, que prevê que as instituições financeiras terão que aceitar uma dedução de 21% sobre o valor de bônus gregos que detêm, Schaeuble disse que mudanças são possíveis, mas ele não quis dar mais detalhes.

Criminoso nazista espionou a América Latina após a 2ª guerra

Um oficial nazista de alta patente que havia ajudado a criar uma câmara de gás portátil se tornou espião da Alemanha Ocidental depois da Segunda Guerra Mundial e participou de um treinamento da agência de inteligência BND, apesar dos mandados de prisão alemães contra ele, segundo mostram arquivos da BND.
"Em retrospecto, o recrutamento de Walther Rauff é política e moralmente incompreensível", disse nesta segunda-feira Bodo Hechelhammer, historiador da BND. Rauff, que foi oficial da SS na Alemanha nazista, atuou como agente da BND na América do Sul entre 1958 e 1962, recebendo por isso mais de 70 mil marcos (cerca de 18 mil dólares), segundo Hechelhammer. O agente morreu no Chile, em 1984, após escapar a várias tentativas para levá-lo à Justiça.
A BND, criada após a Segunda Guerra com a ajuda dos EUA, chegou inclusive a enviar dinheiro para que Rauff arcasse com custas advocatícias, na época em que estava ameaçado de ser extraditado do Chile.
Após a derrota dos nazistas na guerra, em 1945, Rauff fugiu para a América do Sul, onde foi recrutado pela BND. Ele operou sob o nome de Enrico Gómez, e foi encarregado de informar sobre Fidel Castro - algo que não ocorreu, porque ele não teve autorização para entrar em Cuba.
Entre 1960 e 1962, Rauff participou de dois cursos da BND na Alemanha. Na época do segundo deles, em fevereiro de 1962, ele já era alvo de um mandado de prisão no país, expedido depois de o seu nome ser citado no julgamento de Adolf Eichmann, oficial da SS que foi sequestrado por agentes secretos israelenses na sua casa, na Argentina. Rauff foi preso no Chile em dezembro do mesmo ano.
Devido a um golpe militar no Chile, Rauff não chegou a ser extraditado, mas em 1963 - quando já havia poucas dúvidas sobre o passado dele -, a BND pagou à família dele 3.200 marcos para fazer frente a gastos judiciais.
Hechelhammer comanda uma recém-criada comissão encarregada de promover a transparência na história da BND. O prontuário de Rauff tem 900 páginas, e até recentemente era ultrassecreto.
"Esses documentos mostram que havia toda uma equipe nazista crescendo dentro da BND ¿ e numa época em que o Estado estava intensificando sua caça a criminosos nazistas", disse à revista Der Spiegel o historiador Martin Cueppers, da Universidade de Stuttgart.
"Estamos chocados, mas não surpresos", disse Elan Steinberg, vice-presidente da Reunião Americana de Sobreviventes do Holocausto e Seus Descendentes. "O fato de as autoridades alemãs terem se envolvido nessa lamentável prática é uma traição em particular das exigências de história e justiça", disse Steinberg em e-mail à Reuters.